Os (possíveis) executores a gente sabe: nessa semana, a polícia do Rio de Janeiro apresentou a dupla Ronnie Lessa, que teria dado os tiros, policial militar reformado e Elcio de Queiroz, ex-PM, que estaria dirigindo o carro de onde saíram os tiros que mataram a vereadora e o assessor dela.
A revelação dos suspeitos tem todo aquele jeitão de tentativa de "operação abafa" das autoridades: "O crime tá completando um ano e precisamos apresentar algum resultado pra sociedade". Se revelou quem teria executado Marielle, mas não quem mandou matar a ativista política.
Isso (essa revelação que o Brasil "do bem" espera...) vai ficar para uma "segunda fase" da investigação. Quem fez a afirmação foi o delegado Giniton Lages, que participou da "primeira fase" das investigações, e que agora vai ser afastado do caso. Segundo o governo do Rio de Janeiro, ele está "cansado" e deve ir pra a Itália fazer um intercâmbio. Curioso é que Lages teria ficado sabendo do "intercâmbio" pela imprensa...
QUEM ERA MARIELLE?
Socióloga formada pela PUC (com bolsa integral) foi eleita vereadora pelo PSOL com 46.500 votos. A quinta mais votada. Antes foi assessora parlamentar do então deputado estadual (hoje federal) Marcelo Freixo, também do PSOL.
Principais bandeiras de luta: direitos humanos e feminismo. Um dia antes de ser morta, publicou numa rede social:
Mais um homicídio de um jovem que pode estar entrando para a conta da PM. Matheus Melo estava saindo da igreja. Quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?
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