JORNALISTAS PEDEM DEMISSÃO EM MASSA! (NÃO FOI NO BRASIL, CLARO...)

    Como diria o grande jornalista Mino Carta, "o Brasil é o único lugar onde jornalista trata patrão como coleguinha...". Jornalista brasileiro não faz greve porque acha a função "imprescindível". Pra você que não trabalha nessa área, um exemplo bem claro e definitivo: médico deve estar "sempre alerta" pra salvar vidas (AVC, ataque cardíaco, hemorragia...). Poizintão: jornalista acha que o trabalho dele também é de "vida ou  morte"...

    Dito isso, tenho o dever de informar que jornalistas pediram demissão em massa depois de represália a matéria sobre o presidente Vladimir Putin. Isso ocorreu na Rússia: dez jornalistas e o editor-sênior do diário "Kommersant" anunciaram, nessa segunda-feira, a demissão deles em protesto por causa da dispensa de dois colegas devido a um artigo que escreveram sobre aliados de Putin.

    A editoria de política "fechou". Saíram todos. O fato serviu pra chamar a atenção para as tensões entre os profissionais de imprensa e o forte controle dos meios de comunicação no país, dominados por empresas pró-governo. Isso, claro, NÃO ACONTECE NO BRASIL!

    O texto que deu origem às duas demissões citava relatos de fontes anônimas que afirmavam que a presidente da Câmara Alta do parlamento da Rússia, Valentina Matviyenko, poderia ser substituída, num médio prazo, pelo diretor do Serviço de Inteligência Internacional, Serguei Naryshkin. Não se sabe por que o dono do jornal ficou "brabinho" com a notícia. 

    Um porta-voz do dono do negócio afirmou que "os acionistas não interferem nas decisões editoriais, muito menos naquelas que envolvem contratação ou demissão de jornalistas".

    Bora Pensar! Imagine, amigo(a) navegante, se eles INTERFERISSEM, então...