terça-feira, 3 de setembro de 2019

ARGENTINA: O POVO EM POLVOROSA CORRE AOS BANCOS

   
(foto: AP)

FILA EM FRENTE A UM BANCO EM BUENOS AIRES 

Miriam, a clarividente, disse, quando Maurício Macri assumiu a presidência da Argentina, que em seis meses ele colocaria e economia "em ordem". Passou o mandato  inteiro e "la vaca fue al pantano". Com as finanças arrebentadas, o país teve de pedir ajuda ao FMI. Agora, a poucos dias de nova eleição presidencial (na qual a chapa de Cristina Kirscher é favorita...) o governo estabeleceu o controle de câmbio (limitação da compra de dólares). Nessa segunda-feira, os argentinos correram aos bancos quando foi espalhada a informação de que poderia ocorrer um novo "corralito" (confisco de depósitos bancários, como o de 2001). Algo parecido com o que Collor fez no Brasil em 1990. As pessoas preferem sacar a moeda norte-americana e, literalmente, esconder o dinheiro embaixo do colchão ou em cofres dentro de casa. A mensagem que seguiu mais rápida do que um rastilho de pólvora aceso, nesse fim de semana, foi: "Saque os dólares do banco!"

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