domingo, 15 de dezembro de 2019

DILMA CHAMA VILLAS BÔAS "NA CHINCHA": "QUEM SÃO OS PARLAMENTARES DE ESQUERDA QUE FALARAM EM ESTADO DE EMERGÊNCIA?"

   

 A ex-presidente Dilma Roussef (PT) afastada do cargo sem crime de responsabilidade, num golpe baixo da direita conversadora e da imprensa velhaca desse imenso país, cobrou (e com veemência) o general da reserva Eduardo Villas Bôas. Para ela, o militar deve explicações a todos os 210 milhões de brasileiros sobre o que quis dizer com a afirmação: 
    "Ao longo do processo de impeachment, dois parlamentares de partidos de esquerda procuraram a assessoria parlamentar do Exército para sondar como receberíamos a decretação de um “Estado de Defesa” (possibilidade constitucional na qual o presidente decreta por 30 dias situação emergencial restringindo direito de reunião e de comunicação)."
    Isso tudo aconteceu na época do "auge" do "climax" das manifestações comandadas pelo pato amarelo encardido da Fiesp.
    Leia, primeiro, o que disse o general:
    “Esse episódio ganhou uma versão que não é totalmente verdadeira. Ao longo do processo de impeachment, dois parlamentares de partidos de esquerda procuraram a assessoria parlamentar do Exército para sondar como receberíamos a decretação de um “Estado de Defesa” (possibilidade constitucional na qual o presidente decreta por 30 dias situação emergencial restringindo direito de reunião e de comunicação). Confesso que fiquei preocupado, porque vi ali uma possibilidade de o Exército ser empregado contra as manifestações. Contudo, corre uma versão de que a presidente Dilma teria me chamado e determinado a decretação do ‘Estado de Defesa’, e eu teria dito que não cumpriria. Isso não aconteceu. Mas que houve a sondagem, ela de fato houve."
    Agora, veja a nota de Dilma Rousseff sobre o assunto:
    As declarações do General Villas Bôas, em entrevista ao jornal O Globo, exigem dele uma atitude responsável e, para tanto, é necessário  que:
1. Apresente os nomes dos “dois parlamentares de partidos de esquerda”  que, segundo ele, “procuraram a assessoria parlamentar do Exército para sondar como receberíamos (o Exército sic) a decretação de um Estado de Emergência”. Se isso ocorreu é imprescindível o nome dos deputados, pois eles devem esclarecimentos ao País. Caso contrário, a responsabilidade cabe ao general e à sua assessoria parlamentar. 
2. Explique por que, se ficou preocupado, não informou as autoridades superiores, Ministro da Defesa e Presidente da República — Comandante Supremo das Forças Armadas — sobre o fato de dois integrantes do Legislativo sondarem a assessoria parlamentar do Exército sobre um ato contra a democracia, uma vez que contrário ao direito de livre manifestação.  Por que não buscou esclarecer se a iniciativa dos deputados contava com respaldo da Comandante das Forças Armadas? Não respeitou a hierarquia?
A intervenção militar contra a democracia é um golpe. A minha  vida é prova do meu repúdio político e repulsa pessoal a essa etapa da história do País. Jamais pensei, avaliei, considerei, fui sondada para qualquer possibilidade ou alternativa, mesmo que remota, a esse tipo intervenção antidemocrática.
Os golpistas são aqueles que apoiaram a nova forma de golpe, ou seja, um processo de impeachment, sem crime de responsabilidade e o meu consequente afastamento da Presidência da República.
O Senhor General deve à República, a bem do Estado Democrático de Direito, esses esclarecimentos.


 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.