É o que o povo fala: "Teve o CPF suspenso". Na verdade, o CPF dele tá na lista de maus pagadores dos órgãos que "protegem o crédito" (ou seja, protegem as empresas...). Aí, quando tentar fazer outra compra, vai constar que o nome dele está "sujo". Isso por conta de uma cueca furada...
Poisintão.... dito isso, Bora Pensar! o que é o nosso "capitalismo à brasileira": Enquanto o "seu Zezinho" tá com a vida "complicada" por causa de uma cueca, grandes grupos (com grandes dívidas...) têm crédito na praça à vontade. Onde está a lógica? Como alguém se arrisca a colocar muuuiiitooo dinheiro numa "firma" que pode quebrar?
A edição da Folha, deste sábado de carnaval, traz a informação de que a Itapemirim, mesmo correndo o risco de falir, quer abrir uma empresa de aviação. Números para entender: De acordo com o jornal, o grupo deve 2 bilhões (isso, bilhões!) e 200 milhões de reais em tributos. O prejuízo em 2018 chegou a 176 milhões de reais. Em 2019, o prejuízo (até novembro) era de 117 milhões de reais.
A empresa se defende e afirma que (ao contrário do que informa a administradora judicial) a dívida em tributos "não é tão alta": Seria próxima de 1 bilhão de reais - e negociáveis.
O que levou a companhia a esse fundo de poço? Primeiro culpou a crise mundial de 2008. Depois, os incentivos do governo federal para as empresas de aviação. Lembram aquela reclamação da classe média de que "aeroporto virou rodoviária"? Poisintão.... os executivos garantem que foram fortes motivos pra diminuir o número de viajantes de busão...
Mas, então, de onde viria a grana para abrir uma companhia aérea? Quem comanda a empresa de ônibus informa que já teria "assegurada" uma verba de meio bilhão de dólares de um fundo dos Emirados Árabes.
Dito isso, fica a dúvida: O "seu Zezinho", da cueca furada, terá condições de viajar no avião da companhia com dificuldades financeiras?
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