Crianças correndo, brincando, brigando....som alto, algazarra. Quando essa barulheira acontece fora de "condições normais de convivência", a bronca é maior. A quarentena está colocando em discussão o princípio básico de que o ser humano é um "animal social". E está deixando boa parte da população estressada...
É que, como todo mundo sabe - e já sentiu na pele e principalmente nos ouvidos...- esse período sem aulas e com muitos pais fazendo "home office", transformou a semana inteira em "fim de semana". Risadas e brincadeiras de crianças são adoráveis. Mas, tem aqueles (mais ranzinzas...) que não curtem a diversão da petizada, principalmente quando os país "exageram" e entram na folia pra distrair os filhos e tentar "cansá-los"... E aquele vizinho do lado, do andar de cima ou de baixo, que bota o som "no talo" e quer ouvir, de uma vez , todos aqueles discos que nunca conseguiu ouvir "porque não tinha tempo". Agora tem de sobra.... E tem o(a) outro(a) que acha que o condomínio inteiro curte tanto quanto ele(a) aquela "live" sertaneja e "arregaça o volume" e ainda por cima fica cantando na janela...
De acordo com o Secovi-PR, sindicato das administradoras de imóveis, essas são as principais reclamações dos curitibanos que moram em prédios. E é muita coisa: aumento de 50% no número de contestação em relação à condições "normais", ou seja, sem isolamento social. Trabalho puxado para os síndicos que precisam "apagar mais incêndios" do que o normal.
Também tem a questão das obras (principalmente aquelas marteladas e uso de furadeira...), mas nesse caso, normalmente, esse tipo de serviço está liberado desde que seja entre 8 da manhã e 6 da tarde.
É preciso, claro, bom senso de todos. Aquele que decidiu morar em um prédio para ter "mais segurança" tem que lembrar que ele não está numa casa, que divide o espaço com outras tantas pessoas.
Como já disse um pensador:
"Querem paz no mundo mas não conseguem manter boa comunhão com o própria vizinhança "