Dezembro começa movimentado na capital da Província: o vereador Dalton Borba (PDT) cobrou o prefeito Rafael Greca (DEM) por "sumiço" depois que a saúde em Curitiba degringolou de vez com o coronavírus "pegando até em pensamento". Segundo Borba, o alcaide "jogou no colo" da secretária de Saúde a responsabilidade de explicar porque isso aconteceu e o que vão (tentar) fazer pra conter o avanço da covid-19.
Quem também está "chacoalhando o limoeiro" do prefeito é a líder da oposição na Câmara, vereadora Professora Josete (PT): A edil pede que Greca descongele o Plano de Carreiras do funcionalismo, colocado no "freezer" pelo pacotaço do prefeito ainda em 2017... Josete aproveitou o embalo agora que está sendo estudado - e vai ser votado - o projeto da Prefeitura que concede uma reposição salarial de fantásticos 3,14% para os servidores municipais.
Para as empresas de ônibus, o pacote de Rafael Greca é só de bondades (e de muito dinheiro!): Ele quer prorrogar o "socorro" às empresas que fazem o transporte coletivo da cidade até junho de 2021. Custo? Mais 120 milhões de reais! Calcula-se que esse "benefício" até dezembro está custando para os cofres do município (ou seja, o bolso do povo) algo em torno de 180 milhões de reais. Como o prefeito tem uma maioria dócil na Câmara de Vereadores, não vai ser difícil aprovar a proposta...
E o que dizer do governo do estado? Nessa quarta-feira entra em vigor o "toque de recolher" das 11 da noite às 5 da matina. Isso pra tentar "conter" o avanço da covid-19. Como perguntar não ofende: É só nesse horário que o coronavírus ataca? Durante o dia nos shoppings, lojas, ruas e ônibus lotados não existe o perigo?
Estaria Ratinho Junior (PSD) tendo aulas intensas de corneta pra fazer bonito na hora de assoprar o instrumento no "toque de recolher"?
TO-TÓ-TO-TÓ...