Foi goleada: Por 4 votos a 1, a segunda turma do STF decidiu liberar o compartilhamento das mensagens vazadas da Lava Jato com a defesa do ex-presidente Lula (PT). Votaram pela liberação dos diálogos: Carmen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Kassio Nunes Marques. O único voto contrário veio de Edson Fachin.
Como comentou o professor de sociologia da UFPR, Ricardo Costa de Oliveira, "é o fim da República Golpista de Curitiba." Sobre o voto de Fachin, o mestre afirmou: "O ministro se referiu à preocupação que tem com dados pessoais e familiares dos lavajateiros, que nunca se preocuparam com os mesmos dados forjados contra Lula, Letícia, Dilma e dos netos de Lula, que tiveram até mesmo brinquedos roubados pelos golpistas."
Coube ao ministro Gilmar Mendes, como bom espadachim que deve ser, formado nas melhores escolas de esgrima da Europa, dar a "estocada" final nos jornalistas que se comportaram mais como "capitães do mato", "sabujos" dos patrões da imprensa:
“A imprensa se comportou como parte integrante do esquema, relações públicas dos cruzados curitibanos, totalmente acrítica”.
E como já foi dito nesse blog, tem muito Zé Ruela por aí que segura microfone ou caneta e bloco de notas, e diz que fez "história" no Jornalismo com a Lava Jato.
Pode ter feito história. Sombria.
