Criada a CPI da Pandemia (também conhecida como "CPI do Genocídio"...), começam as "apostas" pra saber quem deverá pegar os melhores cargos. No caso, a presidência e a relatoria. Relator é o parlamentar que faz o parecer final sobre os trabalhos da comissão. É o cargo mais "almejado". O presidente é mais "rainha da Inglaterra": Tem poder, mas apenas para coordenar as reuniões.
Informações vindas de Brasília dão conta que: o relator deve ser o senador Renan Calheiros (MDB-AL), porque o MDB -junto com Republicanos e Progressistas - formam o maior bloco. O presidente pode ser o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) porque os tucanos mais Podemos e PSL forma o segundo bloco do Senado.
Bora lembrar que a criação da CPI é uma vitória da oposição.... Mas... numa comissão formada por 11 titulares, os "oposicionistas raiz" devem ficar com uma minoria de cadeiras: duas ou três. Isso por causa da distribuição de bancadas.
Renan Calheiros (que voltou ao "palco político" esse ano, depois de duas cirurgias), afirma que "faz oposição" ao Messias.
Quanto a Tasso Jereissati, uma declaração dele, há pouco tempo, define qual é a posição em que está em relação ao ocupante do Palácio do Planalto:
"É preciso parar esse cara!"
E você veja, amiga/amigo, as muitas voltas que esse mundão da política dá. Em 2019, quando da eleição do (agora) ex-presidente do Senado, David Alcolumbre (DEM-AP), Renan e Tasso "se estranharam" e quase "saíram no braço". Quem contou, na época, foi outro senador, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) que descreveu o seguinte diálogo entre os "brigões":
Renan: "O responsável por isso é você, coronel cangaceiro!"
Tasso: "Você vai para a cadeia!"
Renan: "Seu merda, venha pra porrada!"
A "turma do deixa disso" teve de entrar em ação em 2019.
