A "sessão do fim do mundo" da CPI da Covid nessa sexta-feira, 25, terminou com jeitão de sexta-feira,13 para o governo e em especial para um parlamentar: O deputado Luís Miranda (DEM-DF) que era depoente, afirmou para a senadora Simone Tebet (MDB-MS) que "foi o Ricardo Barros" que era quem pressionava o Ministério da Saúde para a compra da vacina Covaxin.
Ricardo Barros (PP-PR) tem uma "extensa folha política": Ele vai da esquerda à direita sem problema algum. Foi prefeito de Maringá pelo PFL. Foi eleito deputado federal pelo mesmo partido em 1994. Em 1997 mudou para o PPB. Em 2002, foi líder do governo de Fernando Henrique (PSDB). Também em 2002, nova reeleição para deputado federal. Em 2006, já no PP, foi reeleito deputado federal pela quarta vez. Em 2007, foi vice-líder do governo Lula (PT). 
Miranda também disse que Jair Bolsonaro sabia do "aparelhamento" da área de Saúde. Dito isso, o deputado teme pelo futuro dele próprio: "Vocês não sabem o que eu vou passar..."
O relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL) lembrou que Ricardo Barros, líder do governo na Câmara, apresentou emenda para autorizar a compra da Covaxin sem autorização da Anvisa.
Veja o vídeo do momento em que Miranda aponta Barros:
(fonte: YouTube)
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De 2011 a 2014, foi secretário de Indústria e Comércio do Paraná no governo de Beto Richa (PSDB). Também em 2014, foi novamente eleito deputado federal. Em 2015, votou contra a admissibilidade do processo de cassação do então deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ). Em 2016, votou favorável à abertura do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Ainda em 2016, já no governo Temer (MDB), foi escolhido como novo ministro da Saúde.
Ricardo Barros é casado com a ex-governadora Cida Borghetti e é pai da deputada estadual Maria Victória (PP-PR). O pai de Ricardo, Sílvio Magalhães Barros e o irmão dele, Sílvio Barros, também foram prefeitos de Maringá.
Na rede social, o deputado Ricardo Barros negou que seja o parlamentar ao qual Luís Miranda se refere:
Na música, Robertão canta, romanticamente: "Esse cara sou eu..."
Na vida pública, Barros, politicamente, fala: "Esse cara NÃO sou eu..."
