domingo, 6 de novembro de 2022

S.O.S. TRABALHADOR: POR QUE OS PATRÕES TÊM ÓDIO DOS GOVERNOS DO PT

    


    Tudo começou com o golpe de 2016. A presidente Dilma foi "impichada" numa ação orquestrada pelos políticos conservadores, pela extrema direita,  pelo empresariado tosco e escravizador, por parte dos "capa pretas" e pela mídia hereditária. 
    E terminou com a prisão de Lula impedindo-o de ser candidato à Presidência em 2018. Aí veio Temer e Bozo e as "reformas" (deformas em verdade...) trabalhista e previdenciária. Objetivo? Cortar benefícios e direitos dos trabalhadores. Achatar salários. Tornar muito, muito mais difícil a aposentadoria.
    Chegou 2022. Lula livre, fora da prisão (onde esteve por 580 dias por crimes que nunca cometeu) é eleito presidente.
    Nosso empresariado xucro (que se diz "liberal", mas que é "liberal" só quando se atende aos interesses dele...) obviamente fez campanha contra o petista, quis obrigar os empregados a votarem no Voldemort no segundo turno. Ameaçou os "colaboradores" que não seguissem esse orientação. Só não conseguiram porque ainda existe a Justiça Eleitoral...
    Os maiores desafios do governo Lula (com todas as alianças que terá de fazer para governar, sabemos disso, claro!) vai ser: Combater a fome (36 milhões de brasileiros são miseráveis); gerar muitos empregos (são em torno de 10 milhões de desempregados no país); fortalecer a economia que cambaleia nesse governo que termina. De acordo com o Ministério da Economia, só entre maio e agosto de 2022, fecharam cerca de 600 mil ("repita!") 600 mil empresas entre grandes, médias e pequenas. 
    Por que patrões fazem campanha contra o Partido dos Trabalhadores em todas as eleições?
    Porque eles acreditam que... com o PT no governo, os sindicatos de empregados ganham força e o governo cria medidas que melhoram os rendimentos dos trabalhadores. 
    Pagar melhor é tudo o que patrão não quer. O que ele quer: manter só empregados com salários achatados. Também: Criar um clima de histeria para que quem trabalha pense: "Nossa! A coisa tá feia. Melhor ficar aqui ganhando uma merreca do que nada!"
    E nas relações trabalhistas vai ser aquela eterna "luta do rochedo com o mar":  De um lado, federações de  empresas querem explorar o "colaborador" o máximo que puderem. De outro, os sindicatos de empregados tentando trazer um equilíbrio nessas negociações para que haja uma remuneração mais justa e condições mas humanas de trabalho.
    Lula vai ter uma missão difícil mas não impossível: Desatolar o Brasil do neoliberalismo.