terça-feira, 24 de janeiro de 2023

MILITARES E O PODER: O QUE FLÁVIO DINO E BOLUCA TÊM EM COMUM

   

Boluca foi cronista durante 40 anos na "Tribuna do Paraná"


     Em países desenvolvidos é assim. Fiquemos com dois bons exemplos: Nos EUA, militar (de recruta zero a general cinco estrelas) não se mete, não dá palpite na política. No Reino Unido, a mesma coisa. Nessas nações está tudo muito bem dividido: Militar cuida da segurança do país. Político cuida da política. Como diria "sir" Boluca, o jornalista curitibano Boleslau Sliviany (1931-2015): "Eis Tudo!"
    E quem mandou um "eis tudo" bem mandado para os militares brasileiros foi o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB):
    "Cada um que guarde suas convicções pessoais para seu voto em 2026, quando haverá nova eleição e cada um poderá votar livremente. Que ninguém confunda seu voto com seu dever constitucional. Infelizmente isso aconteceu. Vimos em imagens pessoas que deixaram de cumprir seus deveres legais em razão das suas opções ideológicas, políticas ou eleitorais. Isso não pode acontecer".
    O ministro se referia, claro, aos militares que participaram, que "fizeram vistas grossas" ou que apoiaram os atos terroristas em 8 de janeiro.
    E o país não pode depender do "aval" de um oficial de 5 estrelas que afirmou há poucos dias: "O sistema democrático está garantido por nós!". Quem garante a democracia é o povo nas urnas.
    Dino completou: "Aqueles que não quiserem entender o trilho da legalidade terão, obviamente, as punições que a lei manda!".
    Ou seja, como dizia Boluca:
    "Eis tudo!"





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