Morreu na noite dessa quinta-feira o publicitário Rogério Florenzano. Ele tinha 77 anos e sofria de uma doença no coração.
Florenzano nasceu no Rio de Janeiro, mas logo se tornou um piá curitibano. Aos 3 anos se mudou com a família para Curitiba. O pai dele era oficial da Aeronáutica.
O primeiro emprego foi no "Diário do Paraná" em 1964. Mas fez carreira, mesmo, na "Gazeta do Povo" onde se tornou diretor comercial e trabalhou 1965 a 2004. Ajudou a transformar a "Gazeta" num grande jornal. Hoje parece "absurdo", mas na década de 70, a tiragem das edições de domingo passava dos 100 mil exemplares. Chegava fácil aos 150 mil.
Junto com o diretor-presidente Francisco Cunha Pereira Filho, desenvolveu o conceito da pontualidade na entrega: O jornal estava na porta do assinante antes mesmo do leitor acordar. Outro fato marcante foram os classificados. Quanta gente conseguiu um emprego ou comprou um carro ou uma casa/apartamento lendo os anúncios classificados. Era outra "marca registrada" da "Gazeta do Povo".
Depois da "Gazeta", Florenzano ainda trabalhou nos jornais "O Estado do Paraná" e "Tribuna do Paraná", quando ainda pertenciam ao ex-governador Paulo Pimentel.
Em depoimento ao "Memórias Paraná", ele disse: "Devo minha vida profissional ao dr. Francisco e minha vida pessoal à minha mulher Márcia e à toda minha família".
Rogério Florenzano estava dirigindo a Redepar, rede que representa jornais paranaenses na venda de propaganda.