quarta-feira, 20 de setembro de 2023

ATÉ 2050: CIDADES BRASILEIRAS QUE VÃO TER "CALOR INFERNAL" COM MAIS FREQUÊNCIA

    


    O estudo é da CarbonPlan a pedido do jornal americano The Washington Post: Picos de calor, como dessa semana, no Brasil, vão ser mais frequentes num futuro próximo: Até 2050
    Aí você me diz: "Mas é só daqui a quase 3 décadas". Amiga, amigo, 27 anos "passam voando". E é estimativa para quase 30 anos. O "inferno" pode ser que venha antes...
    Motivo? Se pensou em aquecimento global, acertou! E vai ganhar um picolé de limão pra refrescar esse calorzão. 
    No Brasil, Belém é o destaque.  A capital do Pará vai ter o maior crescimento do número de dias com temperaturas extremas: 222 dias/ano. Quase 7 meses e meio de muito calor. Em 2000, por exemplo, dias seguidos com termômetros extremamente elevados não eram frequentes para os belenenses.
    Em números absolutos, Manaus está na frente. Veja o ranking do estudo de temperaturas extremas:
    1. Manaus: 258 dias
    2. Belém: 222
    3. Porto Velho: 218
    4. Rio Branco: 212
    5. Boa Vista: 190
    6. Macapá: 185
    7. Cuiabá: 168
    8. Palmas: 158
    9. Teresina: 155
    10. São Luís: 83
    11. Campo Grande: 39
    12. Rio de Janeiro: 22
    13. Porto Alegre: 8
    14: Florianópolis: 7
    15. Goiânia: 6
    16. Aracaju: 3
    17. João Pessoa: 3
    18. Natal: 3
    19. Salvador: 2
    20. Belo Horizonte: 1

    O estudo levou em consideração a temperatura a partir de 32º C como "calor extremamente arriscado" para a saúde humana.  A previsão (e não é "precisão") é de que, até 2030, mais de 2 bilhões de pessoas estarão expostas, em todo o mundo, a um mês inteiro de temperaturas médias acima de 32º C.
    De acordo com o estudo da CarboPlan, uma organização sem fins lucrativos, a cidade do Planeta que mais deve sofrer com temperaturas extremas até 2050 é Pekanbaru, na Indonésia, com 344 dias por ano.
    Portanto fica aí o "convite" para cientistas e políticos: conhecimento (dos primeiros) e boa vontade (dos segundos) para descobrir meios de barrar a disparada do termômetro.