terça-feira, 12 de dezembro de 2023

PLANO DE $ÁUDE: UMA DOR DE CABEÇA PARA OS PACIENTES

    


    O Brasil, "país do futuro", está ficando velho. Segundo o IBGE, em 1980, 4% da população tinham 65 anos ou mais. Daqui a 10 anos, esse índice será de quase 19% (18,6%), 41,5% da população. Há dois grandes motivos: Queda de natalidade (planejamento familiar) e o aumento da expectativa de vida. Na média, as pessoas estão vivendo mais. 
    Isso se reflete na saúde. Cada vez mais poder público e empresas particulares do setor vão ter de investir mais. A administração pública se vira cobrando mais impostos. Já as companhias privadas têm de repassar o custo para o cliente através de aumento nas mensalidades. É o caminho mais fácil. Mas alguém já pensou em... redução de custos?
    Em uma grande reportagem no UOL, são apresentados os maiores problemas pra quem usa a saúde privada: queixas por mal atendimento, dívidas e processos. De acordo com o texto, são várias as reclamações. Destaco as cinco principais:
    1. Gerenciamento das ações de saúde. É o comportamento da              operadora quando recebe pedidos para autorizar procedimentos.
    2. Reembolso
    3. Prazos máximos para atendimentos
    4. Rede conveniada
    5. Lista de procedimentos e coberturas

    Prova de que a conta sempre estoura no bolso do consumidor: Com dados do IPCA, nos últimos 10 anos, a média de reajuste dos planos chegou a quase 368%.No mesmo período, a inflação oficial bateu em 58,4%.
    No resumo da ópera: A maneira de administrar os planos envelheceu no Brasil. Médicos precisariam passar por uma "reciclagem" de procedimentos. De acordo com o IESS - Instituto de Estudos de Saúde Suplementar, 40% dos exames no Brasil são desnecessários. São 12 bilhões de reais por ano que poderiam ser economizados.
    Como dito acima, quanto mais velho o paciente, mais caro ele custa para o sistema. E paga mais por isso. Veja a média do valor da mensalidade de acordo com as faixas etárias. A arte é do UOL.

    

Custo de paciente por faixa etária