Quando aceitou ser chanceler do governo Javier Milei, Diana Mondino sabia que pisava em areia movediça, em um campo minado, que o cargo era granada com o pino puxado. Poisintão... Mondino "forçou o cartão vermelho" (gíria do futebol) ao votar contra os Estados Unidos e a favor de Cuba na Assembleia Geral da ONU. Ela votou junto com outros 187 países. Foi mandada embora. O sujeito presidente quer uma aproximação com a Casa Branca, ou seja, quer bancar o "amigão sul-americano", mas soa mais como vira-latismo...
Mas, tecnicamente, qual foi o voto da chanceler que causou a ira do aloprado? Ela apoiou uma resolução que repudia o embargo dos Estados Unidos contra Cuba. E esse embargo foi imposto há muuuito tempo! Em 1958, ainda no governo do fascista Fulgencio Batista, os americanos proibiram a venda de armas para o governo cubano. Já no governo de Fidel Castro (pós-revolução) , em 1960, foram embargadas exportações para Cuba, menos de remédios e alimentos. Em fevereiro de 1962, o então presidente John Kennedy "apertou o cerco" e quase todas as vendas para a ilha caribenha foram proibidas.
De volta para o futuro... Milei já tem substituto para o Ministério das Relações Exteriores: vai ser o embaixador nos Estados Unidos, Gerardo Werthein.