O papa Leão XIV é americano, mas, muito, também, peruano. Tem inclusive dupla cidadania. A cidadania do Peru veio com os serviços prestados principalmente em regiões pobres do país latino-americano. Quando foi anunciado pontífice, na sacada do Vaticano, falou em italiano e fez questão, também, de falar em espanhol. Não em inglês.
Noves fora... os americanos (estadunidenses) estão orgulhosos da escolha no conclave. Mais do que normal. Nos Estados Unidos são cerca de 80 milhões de católicos que representam uma parte menor da população. Os protestantes são maioria: Entre 145 e 150 milhões de fiéis.
Dito isso, o papa ganha enorme destaque na maior vitrine do mundo: A Times Square bem no centro de Nova York, a cidade que mais atrai holofotes, mais pela importância política e econômica do que pelo turismo. Lembremos que os turistas preferem Paris, a cidade mais visitada do planeta.
A imagem de Leão XIV num baita cartaz eletrônico, na maior nação capitalista, parece mais que o papa representa ser um ótimo "produto" de venda, do que o carinho dos fiéis da terra de Tio Sam.
Imagine quantas lembrancinhas já não estão sendo vendidas ( e produzidas!) com a estampa de Leão XIV? E para fabricar tantas miudezas, só a China tem a linha de montagem pra dar conta de abastecer os mercados.
Donald disse, quando soube que o novo papa era americano, que estava "orgulhoso".
Mas quando descobrir que os chineses vão faturar muito, com tantos souvenirs, usando a imagem de um compatriota, a razão capitalista dele deve "taxar" a simpatia religiosa.
* Foto: Márcio Gomes
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