Bom, mas vamos ao que realmente interessa: Sim! No Brasil, a carreira militar é diferente da carreira de um trabalhador que pode, por exemplo, fazer greve. Militar não pode. Os militares também não têm direito ao FGTS. Mas... quem serve às Forças Armadas, pode, por exemplo, se aposentar com salário integral, respeitando o teto do STF (hoje cerca de 33 mil reais/mês e a partir do ano que vem, 39 mil reais/mês). Na chamada iniciativa privada, quem se aposenta pelo INSS, recebe, no máximo, o teto, que agora está em torno de 5 mil e 600 reais. Mas pra "pegar" esse teto, é muito difícil, pra não dizer impossível.
Agora vamos ao exemplo norte-americano: no país do Tio Sam (que volta e meia está envolvido em guerras), a aposentadoria é proporcional. Ou seja, para cada ano trabalhado nas Forças Armadas, o sujeito recebe um percentual de 2% do salário. Sendo claro: Com o militar indo pra reserva com 30 anos de serviço, vai receber máximo de 60% do salário dele (2% do salário x 30 anos).
É ou não é um exemplo a ser seguido pelo Brasil? Que medo é esse que existe por aqui que impede que se mexa no sistema de aposentadoria dos militares? Por que o governo evita tocar no assunto?
E vai ser meio difícil que isso aconteça a partir de janeiro. Porque, em Brasília, o que mais vai se ouvir é: "Direita, volver!!!"
(com informações da "BBC News")
(com informações da "BBC News")
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