Pra comemorar a data de lançamento da produção, um livro resgata bastidores das filmagens. Alguns:
O trio original seria formado por Tony Curtis, Frank Sinatra e Mirzy Gaynor. Mas Sinatra não estava interessado. Nem compareceu às reuniões de pré-produção. Wilder convenceu os irmãos Mirisch (produtores forrados de dinheiro graças a fabrica de chocolates deles, a Hershey) a contratar Jack Lemmon.
Monroe chegou ao projeto graças a insistência do diretor que queria uma atriz melhor/mais experiente que Gaynor. Disse Billy Wilder: "Eu tenho uma avó, na Áustria, que pode decorar todas as falas do filme.Mas ninguém quer ver minha avó. Todos querem ver Marilyn Monroe".
É aquela história: o sonho de Wilder de ter Monroe na produção virou um pesadelo. Além dos constantes atrasos, ela tinha uma dificuldade terrível em decorar textos. Veja essa: "Onde está o bourbon?". Era isso que a loira platinada precisava dizer em determinada cena. Pois ela errou tanto que eles gravaram com ela de costas e, depois, a atriz gravou só o áudio que foi editado...
Marilyn Monroe assinou o contrato depois de ler um resumo do roteiro, mas sem perceber que o filme seria em preto e branco. Os contratos dela exigiam que os filmes deveriam ser em cores. O problema foi contornado com ela aceitando um salário de 200 mil dólares mais 10% da bilheteria.
E o que ela ganhou não foi pouco: o filme ficou 4 anos em cartaz e arrecadou um total de 8 milhões de dólares.
Durante as filmagens, Monroe, casada com o dramaturgo Arthur Miller, estava grávida. Por isso aparece "meio gordinha" na tela. Meses mais tarde ela perdeu a criança. A atriz sempre teve problemas com gravidez. Eram os chamados "abortos espontâneos".
"Quanto Mais Quente Melhor" traz um roteiro que mexia muito com os costumes conservadores da época: fala de sexo e de travestismo, transformismo. Imagine isso nos EUA no fim dos anos 50!!!
Veja o trailer original do filme de Billy Wilder.
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