Mas a paralisação dos profissionais de imprensa por lá é mais do que justa: os patrões querem REDUZIR EM 40% o salário dos jornalistas. Aí não dá, meu! Resultado: Adesão maciça nas Redações. Tanto é que, nas televisões, por exemplo, algumas emissoras estão retransmitindo a programação nacional sem dó nem piedade.
Naquelas que procuram manter o "ar regional", apresentadores de outros estados estão caindo de para-quedas nos telejornais. Também há improvisações. Na TV Gazeta ( "cujo" dono é o senador Fernando Collor...) resolveram improvisar uma apresentadora no jornal da hora do almoço e o resultado foi desastroso. Ao falar da morte do cantor Gabriel Diniz, ela disse, literalmente:
"Amanhã completa um mês da morte do cantor Gabriel Diniz e os destroços do CAMINHÃO que caiu com o cantor e dois pilotos alagoanos, no litoral sul sergipano, foram vendidos a um ferro velho".
A moça estava claramente nervosa pra apresentar o telejornal. Talvez nunca tenha feito isso na vida. A culpa não é dela. É de mandou colocá-la naquela situação. Culpa de chefes que são coniventes com tudo o que o patrão manda fazer.
Em muitas empresas, "defender a equipe" significa defender o próprio emprego e o "bom salário". Como já disse o jornalista Mino Carta: "Só no Brasil jornalista chama patrão de coleguinha".
Com a palavra o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Alagoas, Izaias Barbosa:
“As empresas estão propondo reduzir o piso salarial de R$ 3.565,27 para R$ 2.150,00; implantação do banco de horas; teletrabalho e compensação de jornada. Não vamos aceitar”
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