João Gilberto de Prado Pereira de Oliveira natural de Juazeiro, Bahia, nasceu em 1931. Com 18 anos, mudou para Salvador, onde se tornou cantor na Rádio Sociedade da Bahia. Em 1950 foi para o Rio de Janeiro. Em 1958, tocou violão no disco de Elizete Cardoso (com canções de Vinícius de Moraes e Tom Jobim).
Em março de 1958 lançou um dos seus maiores sucessos e "marco inicial" da Bossa Nova: o disco "Chega de Saudade". A batida do violão era diferente e ele cantava de forma "doce", algumas vezes quase "sussurando" a letra.
Em 1960 foi a vez de mais um "arrasa-quarteirão": "Samba de Uma Nota Só". O baiano "ganhou" os Estados Unidos a partir de 1962. Com Tom Jobim, Vinicius de Moraes e "Os Cariocas" se apresentou no Festival de Bossa Nova, no Carnegie Hall em Nova York. Por lá fixou residência. Com Stan Getz lançou o disco "Getz/Gilberto". Em 1965 com o LP "Garota de Ipanema" venceu o Grammy de melhor álbum.
João foi casado com as cantoras Astrud Gilberto e Miúcha (irmã de Chico Buarque. Ela morreu em dezembro de 2018, aos 81 anos). Ele deixou 3 filhos. Entre eles a cantora Bebel Gilberto.
O cantor e compositor morreu, nesse sábado aos 88 anos, no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada por familiares. A causa da morte não foi divulgada.
Por ter criado um estilo tão particular, tão brasileiro, por ter levado a nossa cultura para todo o mundo, por ter ajudado a formar muitos artistas, obrigado, João!
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