O rapaz, de apenas 20 anos, que não tinha antecedentes criminais, estava com uma arma de brinquedo, uma arma de choque (dessas usadas pela polícia), e, sim, algumas garrafas com gasolina com as quais estaria ameaçando tocar fogo no busão.
A dúvida principal na ação da polícia: Se o "sniper" é preciso no que faz, porque ele não deu apenas tiro(s) pra imobilizar o homem e não para matá-lo? A vítima estava com seis perfurações de bala. Duas no tórax.
Duas situações a lamentar: O governador Witzel que foi ao local e "comemorou" a ação dando pulinhos e socos no ar (no melhor estilo "vâmo pulá..."), mas se justificou dizendo que "celebrava a vida" (dos reféns). A segunda: Na rede social, jornalistas que "comemoraram" e deram "parabéns" ao governo do RJ e a PM carioca pelo "trabalho bem feito". E ainda tentam se explicar: "Se você estivesse na pele dos sequestrados você diria o mesmo..."
Peraí: Jornalista tem que separar as coisas... ele não deve ficar "parabenizando" políticos pelas ações que fazem. Quem é profissional de imprensa tem mais é que pedir explicações para o governante sobre o "desfecho" de um caso... ainda mais com a morte de uma pessoa. Não importa quem.
Em vez de "festejar", jornalista tem mais é que cobrar o governo sobre os motivos da violência. Mais educação, mais cultura, mais saúde, não evitariam o surgimento de outros Williams?
Pra terminar, a PM disse que na mochila do rapaz havia um livro do Charles Bukowski. Alto lá! Não vão culpar o escritor pela tragédia no Rio de Janeiro.
Já que falamos de Bukowski, aí vai uma frase dele:
"Ás vezes você acha bondade no meio do inferno."
O RAPAZ, SEGUNDOS ANTES DE SER MORTO PELO "SNIPER"
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