Mariana parece ser uma moça da paz, responsável, profissional. Esse fato aconteceu em Lima, palco da final da Libertadores, onde ela estava de folga. A apresentadora, torcedora fanática do rubro-negro, assumiu o erro e disse: "De modo algum quis incentivar qualquer ato de violência contra quem quer que seja, nem ofender qualquer torcida. Reconheço que errei, e muito, ao repetir um refrão que deveria repudiar. Peço desculpas."
Foi o caso de uma pessoa pública, que, em público, se deixou levar pela empolgação da torcida. Fica o aprendizado. Veja o vídeo que está no YouTube.
Sobre comportamento em público, me lembrei de um caso que envolveu um amigo jornalista. Eu ia passando em frente a um bar e, ele, esse colega, estava à mesa (na calçada) com outras pessoas, bebendo cerveja. A mesa já estava repleta de garrafas (todas vazias!). Cheguei e "dei um toque", discretamente, pra ele: "Será que não era legal manerar nesse tipo de comemoração?". Ele perguntou: "Por que? Não posso na minha folga?" Eu respondi: "Pode. Você faz o que quiser na sua folga. Mas veja a profissão que você escolheu. É jornalista, passa informações para o público, forma opiniões. Quer encher a cara, faz isso em um ambiente fechado, que não seja público. Alguém que te vê aqui podem comentar:'Sabe aquele jornalista que vive dizendo que bebida faz mal, que é perigoso beber e, depois, dirigir? Pois eu vi o cara tomando todas num boteco.'" No dia seguinte esse colega me procurou e disse: "Acho que você tem razão. Exagerei e não estava medindo as consequências."
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