A revista Veja (que no passado já fez jornalismo...) chega às bancas com uma entrevista com Jair Bolsonaro. O presidente, na tentativa de desviar a atenção das investigações de corrupção que envolvem o filho/senador Flávio Bolsonaro, afirma que foi "alvo de uma conspiração" e insinua: Um ex-ministro - que poderia ter sido o vice dele, acabou sendo o general Hamilton Mourão - estaria envolvido no atentado que o "seu Jair" sofreu durante a campanha em Minas Gerais.
Ou seja, o esfaqueador Adélio Bispo dos Santos teria agido "a mando" de alguém. Segundo investigações da Policia Federal, Adélio agiu sozinho...
Disse Bolsonaro para a revista:
“O meu sentimento é que esse atentado teve a mão de 70% da esquerda, 20% de quem estava do meu lado e 10% de outros interesses. Tinha uma pessoa do meu lado que queria ser vice. O cara detonava todas as pessoas com quem eu conversava. Liguei para convidar o Mourão às 5 da manhã do dia em que terminava o prazo de inscrição. Se ele não tivesse atendido, o vice seria essa pessoa. Depois disso, eu passei a valer alguns milhões deitado”.
É Bolsonaro "mais Bolsonaro do que nunca"! Num momento de crise, de denúncias, ele responde com "afirmações", "chutes", declarações sem provas...Na entrevista "acusa" um ex-ministro dele de ser o responsável pelo atentado, mas não cita o nome. Assim é fácil acusar...
Também diz que o atentado "teve a mão de 70% da esquerda", mas não diz que esquerda é essa...que partidos? Quem são essas pessoas?
Mais do que nunca o presidente deve explicações para a nação.
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