segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

LUTO NO CINEMA E NA TELEVISÃO: MORRE O JORNALISTA NELSON HOINEFF

 

 Ele é o "pai" do Jornalismo verdade. Criou o "Documento Especial" um marco no jornalismo da extinta TV Manchete. O programa foi premiado várias vezes no Brasil, e também em Berlim e em Monte-Carlo. Foi ao ar na Manchete (1989-1992), depois no SBT (1992-1995) e, por último, na BAND (1996-1997). Quem apresentava era Roberto Maya, hoje com 84 anos, também ator e dublador. Ao todo foram produzidas 430 edições.
    Como produtor de cinema, em 2000, Nelson Hoineff realizou o primeiro filme nacional todo gravado, editado e exibido em alta definição: "Antes: uma viagem pela pré-história brasileira". Foi apresentado na Mostra do Redescobrimento ("Brasil Mais 500"). Dirigiu o documentário "O Homem Pode Voar", sobre Alberto Santos-Dumont. Dirigiu, também "Alô, Alô, Terezinha!" ganhador do prêmio de melhor filme nos juris oficial e popular do Festival de Cinema do Recife, em 2009.
    Um dos seus últimos trabalhos foi o longa "Eu, Pecador", baseado na vida do cantor, compositor e político Agnaldo Timóteo. 
    Hoineff trabalhou, ainda, nos maiores veículos de imprensa escrita do país. Foi, inclusive, editor-executivo do Jornal do Brasil. Foi professor da FGV-Rio de Janeiro e criou, em 2001, o Instituto de Estudos de Televisão.
    O jornalista morreu , nesse 15 de dezembro, aos 71 anos, de complicações causadas pelo diabetes.
    Em fevereiro de 2019, escreveu numa rede social como deveriam ser os preparativos para o próprio enterro:
     “Foi o embrião para um livro que é meio uma reportagem sobre mim mesmo, uma coisa Tom Wolfe. E tal qual o Documento [Especial], não contém uma vírgula de mentira.” 

    Veja, abaixo, a vinheta de abertura do "Documento Especial" na TV Manchete.














Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.