quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

O AEROPORTO ONDE PARECIA QUE O AVIÃO IRIA "CAPOTAR" NA HORA DO POUSO!

    Férias! Período em que o movimento nos aeroportos é maior. Muita gente partindo, muita gente chegando. O tráfego aéreo fica intenso. E (quase) todo mundo tem alguma história de viagem pra contar. Seja por curiosidade, seja por susto. Às vezes, as duas coisas!
    É o que acontecia, por exemplo, em Hong Kong. No aeroporto Internacional de Kai Tak, a aproximação para o pouso era conhecida como "ataque cardíaco de Kai Tak". Segundo o portal "Aeroin.net", a pista, construída em 1925 numa área aterrada na Baía de Kowloon, estava numa espécie de "tigela natural", cercada de montanhas e água. Mais tarde, com a especulação imobiliária, muitos prédios de apartamento foram construídos em volta.
    Para fazer o pouso, o piloto aproximava o avião passando por uma enseada com um dos portos mais movimentados do mundo, por prédios e avenidas. Isso já a baixa altitude. A mais de 300 quilômetros por hora, já quase em cima da pista, ele precisava fazer uma curva de 47 graus, praticamente deixando o avião "virado de lado" antes de tocar o solo. Era o que dava pra chamar de "aterrisagem com emoção".
    Como é de se imaginar, em 73 anos de operação, Kai Tai teve vários acidentes. Alguns fatais. O aeroporto foi fechado em 1998, substituído por um maior - e menos perigoso - numa ilha próxima. 
    Dá pra dizer que o "ataque cardíaco de Kai Tai" também acontecia na decolagem. Principalmente para os pilotos inciantes: apesar de seus 3.390 metros, a pista ficava "curta" e, logo depois de deixar o solo, era preciso fazer uma curva brusca para evitar as montanhas Beacon Hill e Lion Rock que tinham cerca de 490 metros de altura!
    Portanto, se para viajantes atuais, uma "história emocionante" é contar que enfrentaram turbulência no voo, para as pessoas que fizeram a rota do Kai Tai, as experiências para descrever eram outras, bem mais dramáticas: a curva acentuada no pouso e o desvio de montanhas na decolagem.
    No vídeo abaixo, um pouso em "condições normais" com a curva segundos antes de tocar a pista...

                            

    Mas tudo isso poderia causar calafrios maiores se estivesse ventando forte na aproximação do avião. Veja, no vídeo abaixo, que o piloto precisava ser muito bom: Ele "segurava o avião" no braço e no pé. Era o "piloto raiz" que corrigia o rumo "na mão" pra pousar e também já no solo pra evitar que fosse parar dentro do mar...

                                               




    



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