quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

CARNAVAL 2020 EM CURITIBA: A NOITE DAS GARRAFADAS E DAS BORRACHADAS...E A IMPRENSA?

 

 O que está se discutindo mais sobre o carnaval de Curitiba não é a folia, mas a violência de 3 noites seguidas no Largo da Ordem. Teve quebra-quebra, correria, balas de borracha nos "foliões" e garrafadas nos policiais. Nesse "sururu", sobrou para lojas que tiveram portas arrebentadas por chutes "desferidos" por vândalos travestidos de carnavalescos...
    Junto com o debate sobre "O que aconteceu"? Também surgem dúvidas sobre a cobertura da imprensa. Porque foi, em parte, no "modo pasteurizado", tipo mostra tiro+garrafada+fala ferido+ fala polícia. Também passaram pelo "processo de pasteurização" os "comentários" na linha do "Isso é um absurdo!"..."Jamais poderia acontecer numa cidade ordeira"..."Responsáveis precisam ser punidos!".
    Também tem a "ala dos sensacionalistas". Nem bem "o couro estava comendo", já se manifestavam dizendo coisas como "tem mais é que baixar a borracha, descer o cacete nesses vagabundos". Isso sem saber QUEM estava apanhando nem "POR QUE"...E, obvio, incentivando ainda mais a pancadaria.
    Ou seja, são os extremos: Ou leva com a barriga (só pra parecer que está "comentando", "indignado") ou apela, também pra violência ( pra mostrar que "é macho", que está "do lado do povão trabalhador e honesto"...). O que deveria ser feito: Uma investigação pra saber coisas como...
    ---- Os responsáveis pela segurança não fizeram um planejamento preventivo ANTES dos dias de carnaval?
    ---- A polícia não estava monitorando esse possível quebra-quebra?
    ---- Quem são essas pessoas? Por que agiram desse jeito?
    A atuação da segurança foi pra conter a violência ou foi uma medida "higienizadora" pra tirar a pobraiada do centro histórico da cidade? 
    Algum especialista em segurança não poderia falar a respeito? 
    Respostas para perguntas como essas seria importante para o curitibano entender o que aconteceu e de que maneira é possível evitar novos fatos parecidos em futuros carnavais.