José Mojica Marins morreu, nessa quarta-feira, aos 83 anos em São Paulo. Ele sofria de uma broncopneumonia.
O rei do cinema brasileiro de terror teve uma coincidência curiosa logo no nascimento: Ele veio ao mundo numa sexta-feira 13 em março de 1936. Aprendeu cinema de forma autodidata. O primeiro estúdio improvisado, quando ele ainda era garoto, foi num galinheiro.
Os primeiros filmes eram em "regime de cooperativa": produtores, técnicos e atores pagavam "cotas" que ajudavam a financiar as produções. Assim surgiu, em 1958, um longa-metragem: Era um "faroeste caboclo" chamado "A Sina do Aventureiro".
O primeiro filme de terror foi feito depois de um pesadelo: Um espírito o arrancava da cama, levava-o até um cemitério e mostrava um tumulo com o nome, data de nascimento e de morte do futuro cineasta. O diretor disse que fechou os olhos no sonho para não ver a data da morte.
Mas essa "experiência" rendeu o primeiro roteiro: "Essa Noite Levarei Sua Alma". Foi nessa história que surgiu o personagem que virou apelido de Mojica: Zé do Caixão.
Apesar da longa carreira (entre 1963 e 2008), conseguiu fazer só 10 filmes. As dificuldades financeiras para a produção foram o maior obstáculo.
Com a filha, a atriz Liz Marins
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