sexta-feira, 3 de abril de 2020

O JEJUM DO JUMENTO

 

     Ah! Todo dia devemos agradecer aos 57.796.986 colegas brasileiros que nos colocaram nessa situação. Chegamos ao fim da estrada onde havia uma bifurcação: À esquerda, o caminho levava para o conhecimento, a cultura, a ciência, o humanismo, a modernidade. À direita, o destino final era a ignorância, o preconceito, a desinformação, o populismo, a violência física e mental, o medievalismo. Todos sabemos qual rota essas pessoas escolheram para todos nós.
    Também vamos lembrar aqui dos colegas jornalistas que, cada um, em maior ou em menor parcela de culpa, colaboraram para essa condição. De um jeito, tornando iguais os desiguais. De outro, fazendo "justiça" com o próprio título. Pessoas consideradas bem informadas mas que afirmavam: "Ai, eu não sei se na hora vou ter coragem de apertar esse número... na dúvida, vou preferir o outro". 
    O "outro" é o que está aí. Talvez por convicção ou por "pressão de patrão", essas pessoas se viram encurraladas naquela cabine de aproximadamente um metro por um metro e vinte e "soltaram o dedo" no maior erro político/eleitoral cometido nesse país.
    Poisintão...
    A trajetória do sujeito nesse quase um ano e meio, o mundo já conhece. Agora que a humanidade enfrenta um dos seus maiores desafios, tal qual um louco em delírio máximo (com todo respeito aos apenas loucos...), ele procura minimizar o que está destruindo nossa espécie. Virou motivo de protestos e de piada nos 5 continentes.
    Tem um complexo gigantesco de inferioridade. A todo momento precisa "se reafirmar", lembrar que é ele "quem manda". Que qualquer subordinado (por mais técnico que seja e apenas técnico...) que "ganha os holofotes" ensinando o que fazer nesse momento de aflição, para ele, na verdade, essa pessoa quer apenas "o protagonismo".
    Em seus delírios obscurantistas, agora chama seu gado para um dia de jejum. Garante que, com isso, vai acabar com o mal que nos aflige.
    Amém!