domingo, 10 de maio de 2020

CURITIBA E A BALADA DO FIM DO MUNDO



     "É cada um por si. Dane-se o resto do mundo".
    A frase acima não é do presidente da República. É de um adolescente numa balada clandestina em Curitiba. Com as casas noturnas fechadas por causa do coronavírus, o "Tuchi-Tuchi" agora é "secreto", marcado entre os parças, principalmente, via zap-zap. É o que mostra reportagem do portal Bem Paraná.
    Não adianta pai, mãe,avô, avó, tio, tia, padrasto, madrasta orientarem (se bem que alguns não "tão nem aí"...) para que a rapaziada se cuide. Jovem é assim, "foge" e vai pra balada. Não são todos, claro, mas muitos. Aqueles desmiolados, desinformados (que fazem questão de não se informar).
    Normalmente, o adolescente já se acha "imortal", "indestrutível", com a "juventude eterna". Mesmo sem beber o elixir. O que muitos bebem, nesses locais, é muito mais forte e perigoso do que um simples "elixirzinho". Acreditam que nunca ficarão velhos (há os que não ficarão por uma vida desregrada...). Serão sempre fortes e saudáveis. Faz parte do pacote" de ser jovem.
    Apesar de todos os alertas das autoridades sanitárias e até da Organização Mundial da Saúde para que as pessoas fiquem em casa, se cuidem, se protejam, jovens com cérebro do tamanho de um grão de ervilha ainda afirmam:
    "Ninguém aguenta ficar sem sair, sem balada, né?". 
    É o fim do mundo!