O relatório da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do Congresso que investiga as fake news incluiu a Gazeta do Povo, do Paraná, como um jornal de notícias falsas. A direção do jornal, claro, não gostou nada dessa afirmação e recebeu o fato com indignação. Segundo o UOL, o veículo paranaense pediu que a CPMI revisasse o conteúdo do documento e que "o erro fosse corrigido".
A GP, fundada em 1919, já teve uma bela história na imprensa paranaense. Mas desde o fim da primeira década dos anos dois mil, acumulou, digamos, uma série de equívocos administrativos e se tornou um "ex-jornal". A edição diária em papel (marca dos realmente grandes veículos como Zero Hora, Folha, Estadão e Globo), "evaporou", acabou. Virou "papel picado". A outrora "gazetona" ( Quem não lembra das edições de domingo? Queria ler os principais colunistas do país? Estavam todos lá, de todos os "matizes políticos"), hoje é um portal de informações da tradicional família paranaense com "descaída" total para a direita.
Mas não é justo afirmar que a GP faz "fake news". É um absurdo. Isso não está correto. O "ex-jornal" não mente. Ele é ruim mesmo! Prova disso é a perda de prestígio e de assinantes.
