Em 2016, Fernando Henrique Cardoso (PSDB) apoiou o golpe que tirou Dilma Rousseff da Presidência. A petista foi arrancada do cargo sem crime de responsabilidade. Instalou-se, no poder, a dobradinha MDB-PSDB.
Em entrevista à rádio Jornal, nessa sexta-feira, ele procurou justificar o ato politicamente violento contra Dilma:
“A presidente Dilma, eu fui muito reticente até que não havia mais jeito. E quando não há mais jeito? Quando o governo para de governar, quando a rua começa a gritar e quando o governo incorre em alguma coisa da Constituição e da lei. Tem que ter esses fatores juntos, mas não é bom”.
Bora Lembrar que: O então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (que está preso...), disse à época que "o governo iria parar porque os deputados não votariam mais nenhum projeto enquanto Dilma fosse presidente". Talvez FHC tenha esquecido desse detalhe.
Já quando se trata de Jair Messias Bolsonaro - que ele ajudou a eleger por omissão - FHC disse porque é preciso ter "tolerância":
“Nós nos acostumamos a tirar do poder [com] impeachment. Como agora. Eu não sei nem se tem razão. Se inventa a razão, se cria a razão. Eu acho que tem que ter um… Se o presidente errar muito, aí não há o que fazer (…) Nós criamos uma democracia que é relativamente jovem e já tiramos dois presidentes. É muita coisa. Eu acho que tem que ter um pouco mais de tolerância”.
