domingo, 5 de julho de 2020

QUARENTENA, UM "TEST DRIVE" PARA CASAIS

    Fez-se o distanciamento social por conta da pandemia e isso mexeu com a vida de todo mundo. Muitos que eram apenas namorados (cada um vivendo em sua casa), aproveitaram a "oportunidade" pra dividir apenas um lar. Ou seja: Ela foi morar com ele ou ele foi morar com ela. De uma certa maneira, foi até econômico: Uma das pessoas deixou, por exemplo, de pagar aluguel. Ou, de forma até, digamos, apressada, já colocou o apartamento ou a casa à venda.
    As escovas de dentes juntaram-se , em primeiro lugar, claro, por amor. Mas, também, por segurança: É arriscado, em tempos de coronavírus, um ficar indo  na casa do outro quase todo dia. O risco de contaminação é maior. Melhor ficar sob o mesmo teto.
    Que seja uma união duradoura. Amém!
    Mas... o distanciamento também tem servido de "test drive" para várias relações: É bom para casais de namorados saberem se é "suportável" viver com o outro. Uma coisa é se encontrar de vez em quando, ou todo, dia, mas cada um em sua casa com suas manias. Outra é conviver 24 horas, todo santo dia. Será suportável ao longo dos anos? 
    E aqueles pombinhos que já vivem juntos, que têm filhos? Que formam a "família margarina", onde tudo PARECE perfeito? Aliás, "família margarina", antigamente, só existia em comercial. Agora tem no instagram...no face... Mas...casamentos resistirão à tanta "pressão" de mulher, marido, filhos, ao fim da pandemia? 
    Pelo o que a gente tem visto e lido, tem quem não "se suporte mais" em 4 meses de "confinamento". Que só não se separa agora porque fica complicado com tanto coronavírus rondando por aí... São pessoas que "não veem a hora" disso tudo terminar pra ir cada um pro seu canto.
    Enfim, o "test drive" serve pra por em prova a "solidez" de uma relação. Também pra economizar dinheiro pra quem pensa em se casar com aquele "ser especial": Se na quarentena já não dá muito certo, melhor nem gastar com cartório, roupa e festa depois que o coronavírus sumir do mapa.
    Uma visão "pessimista"? Não! É o "novo normal"...