Quem tá entusiasmadão em lançar um nome próprio para a Presidência da República é o presidente do PSD, o ex-ministro Gilberto Kassab. O partido dele recebeu um total de 10,6 milhões de votos ficando em terceiro entre os mais votados. Em números, o PSD subiu de 540 para 636 prefeituras. À frente dele, só o PP e o MDB. Ou seja, o centrão está mais do que formado e fortalecido.
Com esse "capital eleitoral", Kassab acha que dá pra tentar levantar voo em direção ao Planalto. Nomes, por enquanto, ele tem três: Os senadores Antonio Anastasia (MG) que sempre foi muito ligado a Aécio Neves, o que poderia ser um problema, e Otto Alencar (BA). Além deles, o glorioso governador Carlos "Ratinho Júnior" Massa, do Paraná.
O Ratinho só precisa resolver uma questão: Começar a governar. Até agora, passados dois anos, o que ele fez de mais importante foi privatizar uma empresa que não precisaria passar para a mão de conglomerados particulares: a Copel Telecom. Além disso, lançou um "grande programa" de obras com investimentos de 4 bilhões de reais em infraestrutura. Ou seja, metade do governo foi pro espaço e é só projeto....um governo virtual.
E por falar nisso, a venda da Copel Telecom vai fazer entrar 2,4 bilhões de reais nos cofres do estado. O que Ratinho vai fazer com essa grana? Melhorar as condições nas áreas de Saúde e de Educação, por exemplo? Vai melhorar os diagnósticos de covid-19? Teremos testagem em massa? Um salário melhor para profissionais de Saúde? E o ensino? Vai remunerar melhor os professores? Dar mais condições para as aulas à distância? Na pandemia, os professores queriam dar aula via internet, mas muitos alunos não tinham celular/computador ou sinal de internet ou os três...
Sem contar que falta "punch" para Ratinho se lançar nacionalmente. Carisma, não tem. Entusiasmo, não tem. Convencimento, não tem. E à nível nacional só tem "fera".
Vamos lembrar que seria um Ratinho no meio de "leões"...
