Jornalista, escritora, colunista, cronista e tradutora. Nome de batismo: Chaya Pinkhasovna Lispector, nascida na Ucrânia em 10 de dezembro de 1920, emigrou com a família quando tinha apenas 2 anos por causa da perseguição à judeus. Ao chegar ao Brasil, se estabeleceram em Maceió. Depois mudaram para o Recife. Quando tinha 14 anos, a mudança definitiva: Os Lispector foram para o Rio de Janeiro.
Aos 20 anos publicou o primeiro texto numa revista foi "Eu e Jimmy" em 10 de outubro de 1940. Aos 23, ganhou a cidadania brasileira.
Ao longo da vida, Clarice escreveu 9 romances (entre eles "O Lustre", "Água Viva" e "A Hora da Estrela"); 7 contos ("Laços de Família" e "Felicidade Clandestina", entre outros); 5 obras de literatura infantil ("O Mistério do Coelho Pensante" e "A Mulher que Matou os Peixes" estão entre elas); e várias crônicas e artigos de jornal.
A autora morreu em 9 de dezembro de 1977, um dia antes de completar 57 anos, de um câncer no ovário. Quando a doença foi descoberta, já não havia mais possibilidade de cura.
Além de obras completas, Clarice Lispector deixou várias frases. Confira algumas:
Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.
Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.
Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho.
Tenho várias caras. Uma é quase bonita, outra é quase feia. Sou um o quê? Um quase tudo.
Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome.
A gente tem o direito de deixar o barco correr. As coisas se arranjam, não é preciso empurrar com tanta força.
Toda mulher leva um sorriso no rosto e mil segredos no coração.
Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome muito.
Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada.