quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

"O AMANHÃ NUNCA MORRE" : 007 LUTA (LITERALMENTE) CONTRA AS FAKE NEWS

  


     Você gosta de filme de suspense? policial? ação? espionagem? E se um filme com tudo isso ainda trazer uma história de um magnata da imprensa que quer ampliar cada vez mais os tentáculos da comunicação via satélite para todo o globo? Mesmo que para isso precise causar a... terceira guerra mundial? 
    Tem tudo isso em "007 - O Amanhã Nunca Morre" (EUA, Reino Unido, 1997), e ainda com várias citações, ao longo do filme,  relacionadas ao mundo da mídia, tipo: "Notícia ruim é que vende jornal". Pierce Brosnan encarna (pela segunda vez) o agente James Bond pra combater o bilionário dos meios de comunicação Elliot Carver (Jonathan Pryce), que quer criar uma guerra entre China e Inglaterra para ampliá-la para um conflito global.
    Curioso que o filme se chamaria "Tomorrow Never Lies" ( "O Amanhã Nunca Mente"), em referência ao jornal "Tomorrow" do personagem Carver. Quando o roteiro já estava pronto, decidiram mudar o título para "Tomorrow Never Dies". Mas... mentir era a especialidade do jornal do empresário maquiavélico. O sujeito passa o tempo criando manchetes sensacionalistas e pensando em maneiras de dominar o mundo com a comunicação. Até criando uma guerra se for preciso.
    O filme ainda cita uma frase atribuída ao magnata da imprensa William Randolph Hearst. A história da frase é essa: O escritor e ilustrador americano Frederic Remington, vivia no fim do século XIX em Cuba e era "cobrado" por Hearst pra dizer se haveria (ou não) a guerra hispano-americana (que acabou ocorrendo). Remington telegrafou dizendo "não haverá guerra". Não satisfeito com a informação, Hearst teria afirmado:
    "Por favor, forneça as fotos que eu fornecerei a guerra".
    Hearst sempre negou a frase. Mas há quem diga que o comportamento dele como dono de jornal foi uma das principais causas da entrada dos EUA no conflito.