Nesse domingo, a partir do meio-dia, a BAND TV transmite o GP de Bahrein. É a largada do campeonato mundial de Fórmula 1 2021. A emissora promete transmitir TODAS as corridas. E pelo contrato, a transmissão da temporada de 2022 também está garantida.
Pra entrar forte na disputa, a BAND contratou uma equipe e tanto: Reginaldo Leme (que entende tudo de F1. É o cara que "troca o pneu com o carro andando a 200 km/h". Uma "enciclopédia" - hoje seria uma "wikipédia" - de automobilismo); Mariana Becker (que tem muita informação de bastidores das corridas); Sergio "No capricho! No capricho" Maurício (melhor narrador de F1 do país), mais as análises técnicas do ex-piloto Felipe Giaffone.
A BAND não vai brigar com a Globo pela "pole position" da audiência, mas por um lugar no pódio: segundo ou terceiro. À frente da Record ou do SBT ou das duas emissoras. Bora lembrar que a F1 já fez história na televisão brasileira, principalmente na "era Senna" (anos 90), quando nos domingos de manhã o Brasil ficava com os olhos grudados na telinha pra ver os shows do piloto.
Depois de 40 anos, a Globo largou a Fórmula 1. E , sem um corredor brasileiro competitivo (me desculpem Massa e Barrichello, mas eles fizeram contratos de "coadjuvantes") no grid, a TV carioca viu a audiência ir despencando. Nos últimos anos tratou a categoria como um "carro velho" pelo qual o dono vai perdendo o encanto: aparece um risco na pintura e deixa; cai uma calota e não liga; fica com uma lâmpada de pisca queimado e torcendo pra não ser pego pelo guarda; a porta começa a bater e "passa uma corda" pra segurar....Ou seja, a Globo não via a hora do contrato acabar pra sair fora do negócio. O preço pedido pela pelos administradores da competição (20 milhões de dólares) foi a "desculpa" pra não renovar. Mas você não acha que se (ainda) corresse um Ayrton Senna ou um Nelson Piquet (dando audiência pra dedéu) a Vênus Platinada não renovaria?
E a BAND, quarenta anos depois, está de volta às transmissões da F1.
Bandeira verde pra emissora paulista!
