terça-feira, 11 de maio de 2021

DALLEDONE EXPLICA A ENCENAÇÃO NO JULGAMENTO DE MANVAILER QUE FOI CONDENADO POR MATAR A MULHER

   

    Cláudio Dalledone Junior é um dos criminalistas mais conhecidos no Paraná. Ele quase sempre "pega casos" de grande repercussão na imprensa. Esse foi mais um. Defendeu Luiz Felipe Manvailer da acusação de matar a mulher, a advogada Tatiane Spitzner. O réu acabou sendo condenado a 31 anos de prisão.
    Além da violência envolvida na história, o que também chamou a atenção do país foi a encenação ("simulação de agressão", como afirmou o causídico) perante o tribunal do júri na cidade de Guarapuava. 
    Dalledone "representou" Manvailer como se ele estivesse esganando e chacoalhando a vítima. Quem "representou" Tatiane foi a advogada Maria Eduarda Lacerda, que faz parte da equipe de Dalledone.
    Veja as imagens.

(fonte: YouTube/UOL)

Com a repercussão da "reconstituição" de como teria sido a agressão, Dalledone e Maria Eduarda se pronunciaram.
Ele afirmou:
"Maria Eduarda participou de uma dinâmica, reproduzida em plenário, para que o cidadão jurado tivesse consciência de que seria impossível uma esganadura sem deixar marca nele [Manvalier]. Nós treinamos essa dinâmica. Ela não teve nenhuma lesão. Ela não foi subjugada. É uma excelente advogada da nossa equipe".
Ela disse:
"Pra mim foi uma honra participar e auxiliar nessa dinâmica de simulação em frente as jurados. Eu acredito que na advocacia do tribunal do júri essa simulação é fundamental em grandes casos. E, realmente, eu não me senti subjugada em momento algum. Foi tudo treinado. Nós já tínhamos combinado. Não fui pega de surpresa. E eu não acredito que isso não esteja denegrindo a minha imagem como mulher. Ao contrário, isso está realçando a minha imagem como advogada e tenho convicção que todas as demais advogadas também concordam que, para defender as nossas causas, as nossas convicções, nós estamos dispostas a tudo em plenário".