(Steve Martin em "Cliente Morto Não Paga" (1982), filme de Carl Reiner)
A Associação Comercial vai pelo "caminho mais fácil": é só a Prefeitura de Curitiba "ameaçar" com novas medidas de restrição que os empresários protestam, buscam a Justiça, como fizeram os supermercados...
Patrões querem "vida normal", ou seja: quanto mais cliente melhor (não importa se estarão aglomerados ou não. Afinal, tem um frasquinho de álcool na porta...); também não existe uma preocupação real com a saúde da clientela... e os empregados? Ah, tá...distribuiu máscaras tá tudo resolvido...
A Secretaria de Saúde nem informou o que pretende fazer a mais pra tentar conter a epidemia cada vez mais ameaçadora (quase 100% de leitos de UTIs ocupados...) e os empresários já disseram que "são contra".
Patrões deveriam usar toda essa energia pra protestar, sim, mas pra pedir vacina pra todo mundo. Aí toda a freguesia seria vacinada e eles poderiam voltar a encher os bolsos de dinheiro...
Em vez de virarem "rivais" do poder público, deveriam ser aliados. E dizer o que podem fazer pra colaborar. Porque o empresariado também tem obrigação social. Também tem que "entrar nessa guerra". Em bom português: Reclamar não rima com colaborar.
E vamos lembrar pela milionésima vez: Do jeito que tá, se quiserem abrir as lojas "como era antes", vai morrer muito mais gente. Aí não vai ter quem compre.
E recordemos, mais uma vez: "Cliente morto não paga".
