Também se dedicava à fotografia documental. Entre seus principais trabalhos está uma série de fotos (que fez durante duas décadas!) de trabalhadores da erva-mate. Tanta fotografia virou um livro: "A História do Mate", lançado em 1988 junto com Teresa Urban, escritora e pioneira na imprensa na cobertura de assuntos ambientais.
Leitor da obra do curitibano Dalton Trevisan, Miranda fez várias fotos em Curitiba que são "cenários" dos personagens de Trevisan. As fotos viraram uma exposição (e um livro: "A Eterna Solidão do Vampiro") em 2010, como contou o jornal "Cândido" da Biblioteca Pública do Paraná:
"O livro A eterna solidão do Vampiro traz imagens da cidade que são recorrentes nas histórias do escritor. Estão registrados os motéis baratos do centro velho, o Passeio Público, o Lago da Ordem e outros pontos por onde os personagens de Trevisan vêm circulando ao longo de cinco décadas."
Veja algumas fotos: