segunda-feira, 5 de julho de 2021

DIÁRIO DA AMÉRICA BRONZEADA: A FALA DE 2 MINISTROS DO SUPREMO MOSTRA POR QUE ESTAMOS NESSE INFERNO

    


    Nessa segunda-feira,5, foi publicada a seguinte declaração do ministro Marco Aurélio: "Não é hora de tirar o presidente. Está na hora de tirarmos o pé do acelerador e esperarmos. É preciso adotarmos temperança e reconhecermos que ele (Messias) tem um mandato para cumprir de 4 anos. Evidentemente, se houver qualquer desvio de comportamento, é preciso que se apure, mas o presidente só poderá responder depois que deixar a cadeira presidencial".
    Aí fica aquela dúvida: Vai esperar até o fim de 2022? E meio milhão (rumo a um milhão) de mortos pela covid-19 não é razão suficiente para haver o enquadramento como genocida? Toda a campanha que fez contra as vacinas não conta, também?
    Já o ministro Luís Roberto Barroso falou sobre o impeachment de Dilma Rousseff. Se na fala de Marco Aurélio (com tudo o que já aconteceu de 2019 pra cá) ele não vê "motivos" para o afastamento do capitão cloroquina, Barroso afirma, categoricamente, que Dilma foi vítima da "perda de sustentação política". Ou seja, vamos no popular: A petista sofreu um golpe
    Veja o que Barroso disse:
    "Creio que não deve haver dúvida razoável de que ela não foi afastada por crimes de responsabilidade ou corrupção, mas sim foi afastada por perda de sustentação política. Até porque afastá-la por corrupção depois do que se seguiu seria uma ironia da história".
    Bora lembrar que, perícias realizadas em 2016 pelo Senado e pelo MP, apontam que Dilma não cometeu nenhum crime de corrupção ou de "pedalada fiscal".
    A presidente sofreu um golpe. E isso ficou claro naquele diálogo tão divulgado do ex-ministro Romero Jucá com o ex-presidente da Transpetro, Sergio Machado:

    Machado : "É preciso botar o Michel [Temer] num grande acordo nacional"
    Jucá: "Com o Supremo, com tudo!"
    Machado: "Com tudo, aí parava tudo!"