Barões da mídia "se atracam". O motivo não está bem claro. De um lado, uma reportagem com a informação de que um dos patrões teria participado de "chuncho" em licitações. A resposta veio como um tsunami pra cima da (falta de...) competência administrativa, econômica, jornalística do outro.
Não é "normal" esse "clube de barões" ter uma guerra interna. Pelo contrário. Sempre se entendem, sempre se acertam. Principalmente quando o objetivo é contratar empregados por salários muito baixos ou fazer um "acordo patronal" pra não conceder, ou se conceder... o menor percentual possível de reajuste nesses salários. Em poltronas revestidas com couro alemão, fumam charutos cubanos (pra isso os comunistas servem na visão tacanha desses neoliberais), bebericam o melhor "scóti" e riem do mundo...
Poisintão...o que teria levado esses aprendizes de "cidadão Kane" a se "engalfinharem eletronicamente"? Ninguém é santo Cristo nessa história.
No meio desse tiroteio no saloon, de onde o pianista e as dançarinas (com notas de dólar presas à cinta-liga) saem correndo, não tem mocinho... e quem fica com risco de "levar uma bala perdida" são os jornalistas que estão a serviço desses barões. Fazendo o trabalho, digamos, "pouco asseado". No fim do duelo, como sempre, sobra para os profissionais da imprensa. Mas dá pra procurar outro trabalho..."pagar os boletos" é uma desculpa pra ir ficando. Dá pra arranjar coisa mais digna pra fazer.
Deixem que se entendam. Deixem a tornozeleira e o cilício para eles.
