quinta-feira, 7 de outubro de 2021

"EXPLOSÃO DE EMPREGOS": NÃO ERA SÓ... TIRAR A DILMA?

    


    Os golpistas de 2016 (incluindo aí o então vice-presidente, o centrão, o atual presidente, empresários e a imprensa calhorda conservadora) afirmavam: "É só tirar a Dilma que nossos problemas econômicos serão resolvidos. A reforma trabalhista vai gerar milhões de empregos".
    Dilma Rousseff (PT) foi tirada do governo (sem crime de responsabilidade...) e o centão e o "mercado" colocaram lá um fantoche. Aí decidiram fazer a tal reforma ("deforma") trabalhista na qual quem ganhou foram os patrões. Os trabalhadores, mais uma vez, tomaram na cabeça.
    E a "promessa" era "megalomaníaca": Em dois anos seriam gerados 2 milhões de empregos. Em 10 anos, 6 milhões de vagas. Mas emprego não se cria só com canetada. É preciso planejamento, políticas, obras. Enfim..."tem que tê pojetú", como diria o profexô Vanderlei Luxemburgo...
    Mas... 4 anos depois da aprovação da reforma - e muitos giros da Terra que não é plana - a realidade é beeeemmmm diferente: Segundo última pesquisa do IBGE, o Brasil tem 14 milhões e 800 mil desempregados. São 14,1% da população em idade para trabalhar.
    O IBGE traz outro dado preocupante: Pela falta de perspectiva de conseguir uma colocação com carteira assinada, muitos brasileiros aceitam emprego informal, sem garantia nenhuma de benefício social. O chamado "emprego informal" dobrou nos últimos seis anos. De cada 10 trabalhadores, 4 estão empregados informalmente.
    E a crise econômica fez aumentar, ainda, a quantidade de pessoas que trabalham sem nenhum vínculo empregatício. Também segundo o IBGE, 28,3% da população ocupada trabalham por conta própria, em pequenos negócios - que a imprensa patronal adora chamar de "novos empreendedores". Na verdade, viramos o "país do bico", como já foi dito.
    Num país onde o ministro que cuida da área econômica está mais preocupado em cuidar das finanças dele em paraísos fiscais, esses 4 anos de governo foram jogados no lixo. O Brasil parou. Antes tivesse "só" parado. Andou pra trás. Engatou uma marcha a ré.
    Melhoras? Só em 2023 com um novo governo que dê prioridade para o pobre, para a geração de emprego, para salários dignos.
    Será que não dá pra "pular" 2022 e só fazer eleições no ano que vem?