É, amiga/amigo, com um lenço na mão, lembro desse ditado popular: "Vai chorar na cama que é mais quentinho". Digo isso porque, ontem, o Messias afirmou que "chora escondido" da mulher, Michele Bolsonaro. Num encontro da igreja evangélica Comunidade das Nações, em Brasília, ele se saiu com essa:
"Quantas vezes eu choro no banheiro em casa? Minha esposa nunca viu. Ela acha que eu sou o machão dos machões. Em parte acho que ela tem razão até. O que me faz agir dessa maneira? Eu não sou mais um deputado. Se ele errar um voto, pode não influenciar em nada. Um voto em 513. Mas uma decisão minha mal tomada, muita gente sofre. Mexe na bolsa, no dólar, no preço do combustível".
Bora Pensar! Companheiros e companheiras! Fica evidente porque o sujeito fez todo esse "mise en scène". Em primeiro lugar para se (re)aproximar dos evangélicos, base importante que o ajudou a se eleger e a chegar até aqui com uns 20 a 25% (ainda) de apoio da população. Em segundo, pra não deixar o Lula "abocanhar" esse eleitorado. Em terceiro, pra melhorar a imagem dele (capitão cloroquina) junto à opinião pública, já que ele vem vindo ladeira abaixo...
E claro, 2022 é logo ali. Essa imagem de pessoa "frágil", de "gente como a gente" é pra "cercar o gado" que diz assim: "Veja como ele é gente boa, também tem sentimentos"...
Bora Pensar! 2: Mas lembre que...apesar de fazer o tipo "amigão preocupado" com o futuro da nação ao dizer que se fizer alguma besteira (e como tem feito, meu Deus! Já que ele estava em encontro de evangélicos...) o preço o dólar e a gasolina sobem, ele mesmo já disse que "não mexeria", "não controlaria" a cotação da moeda americana e o preço da "gasosa". Se não quer ver "gente sofrer" é só tomar medidas pra administrar melhor a economia.
É que falta competência e, principalmente, interesse.
Como diria Macunaíma (de Mário de Andrade): "Ai, que preguiça!"
São lágrimas de crocodilo.
