quinta-feira, 14 de outubro de 2021

O QUÃO CRISTÃOS SÃO OS DONOS DA IMPRENSA NO PARANÁ... DEUS TÁ VENDO!

    


    Hora de rezar, orar! Hora de mandar, ordenar! Hora de pagar reposição salarial para os empegados, aí a sala da Presidência/Direção vira a Casa Grande e a Redação, a Senzala. E dá-lhe chicote no lombo da tigrada!
    Informa o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná que a categoria já teve perda acumulada de 14% no salário. A reivindicação, da última reunião de "conciliação" chegou a , pelo menos, 7,59% de reposição salarial (não é "aumento", é recuperar o poder de compra corroído pela inflação. Os profissionais não estão "pedindo aumento". Eles querem apenas o que é de direito...) e os barões da imprensa oferecem irrisório 1% de reajuste. Seria pra rir. Mas não é! É pra sentar no meio-fio e chorar de raiva! Chorar, mas lutar!
    Diante da ofensa dos patrões de oferecerem quase nada, a categoria já rejeitou, em assembleia, a "proposta indecente". O Sindicato dos Jornalistas do Paraná e o Sindicato do Norte do Paraná, mandaram uma carta conjunta aos empresários.
    Veja um trecho:
    Queridos patrões, os jornalistas já estão sem paciência para a desculpa de que 1% – quiçá, como esmola, um cadinho de ZERO vírgula alguma coisa além disso – é o máximo que vocês têm capacidade para oferecer à categoria. Vejam, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná (Sindijor Norte PR) e Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (SindijorPR) vieram até vocês com o pedido de reposição inflacionária de 7,59%, SETE vírgula CINQUENTA E NOVE por cento. Não UM. Aliás, esse um já foi negado em assembleia conjunta entre os Sindicatos e a Categoria, algo que vocês tentaram impor uma segunda vez consecutiva e os representantes da categoria não aceitaram. Como continuam a não aceitar.


Houve um salto de fé de que passado o feriado de 7 de setembro, um mês atrás, vocês, os patrões, fariam a reconsideração de um índice maior do que o “1%”, mas nem isso. Vocês também não querem falar com a categoria e estão se escondendo atrás de um advogado sem muitos poderes de negociação inflacionária. É algo que já chega pronto, como se jornalistas tivessem que aceitar, a todo custo, o que vocês querem. Só que jornalistas não são bobos, eles sabem dos seus investimentos, sabem que enquanto arcam com gasolina nas alturas e com a perda do poder de compra como trabalhadores. Há quem mande buscar de jatinho apresentadores e equipes de TV no interior do Estado. SIM, estamos bancando, com o nosso trabalho, o combustível das aeronaves de vocês.


    E aí, amiga/amigo leitor(a), tem patrão que se faz passar por "cristão", que acorda de madrugada pra rezar e diz que a empresa não tem "empregado". Tem "colaborador". Errado não tá! São os trabalhadores que "colaboram" cada vez mais para o enriquecimento dos barões da imprensa!