domingo, 27 de fevereiro de 2022

CURITIBA:O INCÊNDIO NO PAROLIN E O "FAREMOS" HABITAÇÕES DO GRECA

    


    A (falta de...) empatia do povo é uma coisa que impressiona. Um incêndio destruiu, segundo os bombeiros, cerca de 30 moradias no bairro do Parolin. O fogo se alastrou rapidamente porque é uma área de ocupação com várias casas "coladas" uma nas outras. Diante da tragédia (na madrugada desse sábado) , o que muitas pessoas fazem? Criticam (sim criticam!) as vítimas do fogaréu: "Estão lá porque querem..." ou "Têm oportunidade de ir pra outro lugar, mas não aceitam uma nova moradia..." O preconceito de supostos "bem-nascidos" arde mais do que o fogo.
    Como se as pessoas "preferissem" morar numa favela, num casebre ou numa casa caindo aos pedaços. As condições (ou falta delas) econômicas e a falta de investimento do poder público em habitação são as principais causas de tragédias assim.
    Na rede social, o prefeito Rafael Greca (DEM) afirma que a Defesa Civil e a Fundação de Ação Social estão atendendo o povo do lugar conhecido como "Morro do Sabão". Isso, claro, é o mínimo que se espera do poder público. O que surpreende é ele escrever "Aqui em Curitiba faremos um projeto de Habitação Social". 
    O que é isso prefeito? Já se passaram 4 anos de uma administração e mais 1 ano da administração como reeleito no primeiro turno e o senhor AINDA não fez esse projeto? 
    Felizmente, pessoas não ficaram feridas, apesar de perderem o pouco que tinham. Quem puder ser solidário fazendo doações pode ligar no fone 156 (Disque Solidariedade) e pedir que a doação seja encaminhada para o CRAS Parolin.
    E... Bora Pensar! Guardadas as devidas (e longínquoas!) proporções, cometer a maldade de dizer que uma pessoa mora numa favela "porque quer" é o mesmo que dizer que os ucranianos sofrem na Ucrânia com a guerra "porque querem", porque "escolheram ficar morando no país..."