No começo da manhã dessa quinta-feira, 31 de março, a notícia era: o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), vai anunciar a "desistência" de disputar a Presidência da República e ficar no governo paulista até o fim do mandato. Com essa informação se tornando pública, aí começou a "contagem regressiva" para o anúncio oficial.
Teve anúncio de Doria. Mas pra dizer que essa historia é só "especulação" e que ele "continua" como candidato ao Planalto. Porém, tem gente (muita gente...) justamente especulando que a candidatura dele ainda não está "concretizada" e que ele pode até abandonar a vida pública para cuidar dos negócios e da família.
O presidente do PSDB, Bruno Araújo, garante que o partido apoia Doria para a Presidência: "O candidato à Presidência da República do PSDB é o governador do estado de São Paulo, João Doria, que foi escolhido democraticamente em prévias nacionais realizadas em novembro de 2021."
Mesmo com o apoio declarado do comando do tucanato, Doria tem um problema: A candidatura dele não empolga. De acordo com a última pesquisa Datafolha, ele está em quinto lugar na corrida presidencial. Atrás de Lula, Messias, Moro e Ciro.
Mas... caso ele realmente desista, aí vai dar uma "mexida" nessa busca pela terceira via. Eduardo Leite que anunciou a renúncia ao governo do Rio Grande do Sul, disse que permanece no PSDB, que respeita às prévias do partido, mas que coloca o nome dele "à disposição" do partido para a disputa da Presidência. É o famoso: "Se as bases querem, parto para o sacrifício".
Aí o jogo embolaria entre aqueles que pretendem enfrentar a dupla Lula-Messias. É que Moro decidiu trocar o Podemos pelo União Brasil. Mais uma especulação: o ex-juiz sairia candidato a deputado por São Paulo, desistindo, também, do Planalto...
Num eventual cenário "sem Doria e sem Moro", Leite ganharia espaço pra passar por Ciro Gomes (PDT)?
Ciro já disse que não desiste da disputa. Vai até o fim...
