Em entrevista à rádio Itatiaia de Belo Horizonte, o presidenciável Ciro Gomes (PDT) disse, nessa sexta-feira,24, que está "otimista" e que vai ao segundo turno em outubro. Ele comentou a pesquisa Datafolha na qual aparece com 8% das intenções de voto (Lula, do PT, tem 47% e o Messias, do PL, 28%): "Pesquisa é retrato e a vida é filme". Bela frase de marketing político. O problema - para o pedetista - é que ele fica patinando em 7... 8% e não consegue chegar nem aos 10%.
"O retrato revela uma polarização muito calorosa, ideologizada, marcada pelo ódio e paixões", afirma o candidato do PDT.
Em verdade, essa eleição não está "polarizada". Em 2 de outubro, o Brasil precisará decidir entre a Civilização ( e Lula é o preferido do povo para isso, de acordo com as pesquisas) e a Barbárie que desgoverna o Brasil desde 1º de janeiro de 2019.
De "ódio e paixões", Ciro entende bem. Principalmente de ódio. Em vez de se preocupar em conseguir alguém que tope ser candidato a vice dele, fica criticando Lula porque esse escolheu Alckmin. Deveria se preocupar com a própria chapa e não com a chapa dos outros, não é mesmo?
Há poucos dias, afirmou que Lula "se juntou à escória da política". Mas Ciro busca uma aproximação com o União Brasil que surgiu da fusão do DEM com o PSL (ex-partido do Messias...).
No Dia Internacional da Mulher de 2021, o pedetista foi misógino e machista ao chamar a ex-presidente Dilma Rousseff, de "aborto político", numa entrevista ao UOL.
O paulista de Pindamonhangaba que fez carreira política no Ceará também afirma que Lula é personalista, egoísta, egocêntrico... Mas e ele, Ciro? Que diz não pensar só em carreira política, mas no Brasil? Se pensasse assim, deveria ter a humildade e a inteligência politica de buscar uma aproximação política com o petista (já esteve com Luís Inácio: no governo do PT foi ministro da Integração Nacional) e poderia, quem sabe, ser o vice de Lula. Já pensou?
Mas o "Cirocentrismo" é imenso. Em vez de construir pontes, implode as existentes. Reclama... reclama.. reclama.... Parece aquele atacante fora de forma que fica lá na área, na "banheira", só reclamando, pedindo bola, e não sai pra ajudar os companheiros.
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