quinta-feira, 23 de junho de 2022

RENATO FREITAS: COMO A MÍDIA PROGRESSISTA (NACIONAL) COBRIU A CASSAÇÃO DO MANDATO

   


      A imprensa progressista nacional  deu destaque ao processo de cassação do vereador curitibano Renato Freitas (PT). Ao contrário da mídia patronal ( a mídia hereditária), destacou que a Câmara ("Casa Grande") Municipal foi movida pelo racismo. A Mídia Ninja afirmou:
    "Em mais uma etapa do processo persecutório e racista ao vereador Renato Freitas (PT), a Câmara Municipal aprovou nesta tarde, a cassação de Renato por 'procedimento incompatível com o decoro parlamentar'. Renato Freitas estava em seu primeiro mandato, é professor universitário e advogado, e ocupava a posição de líder da oposição na Câmara. A acusação sobre Renato é a invasão da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em fevereiro, fato que Renato nega desde o início da investigação. A arquidiocese de Curitiba apresentou em março um documento ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar pedindo que o mandato de Renato Freitas não fosse cassado".
    O DCM - Diário do Centro do Mundo - destacou a fala do advogado de Renato, Guilherme Gonçalves:
    "A decisão é completamente ilegal porque a casa legislativa violou dispositivos constitucionais e entendimento do Supremo Tribunal Federal. A data de uma sessão tem que esperar um ou dois dias úteis depois da convocação".
   Na Revista Fórum,  Carol Dartora (PT), primeira negra eleita vereadora em Curitiba, denunciou que os colegas de Câmara votaram de forma preconceituosa:
    "O processo escancara o racismo que opera cotidianamente nas estruturas de poder no Brasil. Ficará marcado na história o que esse momento representa. Não deixaremos de expor a perseguição que o povo preto e pobre sofre ao ocupar os espaços de poder".
    O Brasil de Fato deu voz a Renato Freitas:
    "Tudo isso foi gerado pela manifestação feita por nós, pretos, em uma igreja conhecida por ser a Igreja dos Pretos, construída por pessoas pretas escravizadas para que elas pudessem professar sua fé."
    A manifestação na Igreja foi contra o racismo. Contra a morte de pessoas negras.