terça-feira, 5 de julho de 2022

ANA JULIA, VEREADORA EM CURITIBA, PROMETE DEFENDER OS IDEIAS DO VEREADOR CASSADO RENATO FREITAS

    


    "Assumo não nas circunstâncias ou motivo certo. Estou aqui para assumir de forma aguerrida e adequada. Chego a essa Casa para representar as pautas dos movimentos sociais, para continuar no que couber o trabalho do Renato, faço isso com a certeza de que logo ele voltará".
    Palavras da (agora) vereadora Ana Júlia Ribeiro (PT) que nessa segunda-feira, 4, assumiu a vaga de Renato Freitas (PT) cassado por participar de um ato contra o racismo numa igreja no centro de Curitiba.  Aos 22 anos, estudante de Filosofia e de Direito, é a vereadora mais jovem da cidade.
    Em 2020, ela fez 4.538 votos ficando na suplência. Mesmo assumindo como vereadora, afirma que a pré-candidatura para deputada estadual está mantida.
    Além de lutar pelas pautas que já eram de Renato Freitas, também pretende reapresentar um projeto que não avançou em 2011: A concessão do título de cidadão honorário ao ex-presidente Lula (PT). 
    Agora você vê meu amigo/minha amiga, como a Terra e a Câmara de Curitiba dão muitas voltas: Na época, quem propôs a homenagem a Lula foi o vereador Tico Kusma (PROS) atual presidente do Legislativo Municipal.
    Ana Julia promete que o ideal político de Freitas não ficará sozinho. Que as bandeiras do vereador cassado continuarão tremulando. Será ela a "nova dor de cabeça" para a "Curitiba Branca e Pura" e para aqueles que "caçaram" o ex-vereador?
    A agora vereadora ficou nacionalmente conhecida em 2016 ao fazer um discurso na Assembleia Legislativa do Paraná dando uma "enquadrada" nos deputados. Naqueles dias de turbulência nas escolas públicas por causa de uma proposta do então governo Temer (!) para fazer uma reforma no ensino, um estudante foi assassinado por um colega dentro de um colégio em Curitiba.
    Disse Ana Júlia no plenário da Assembleia há 6 anos:
    "Ontem  eu estava no velório do Lucas e eu não me recordo de ter visto nenhum desses rostos aqui lá. O ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente - nos diz que a responsabilidade pelos nossos adolescentes, pelos nossos estudantes, é da sociedade, da família e do Estado".
    Na época, a vereadora estava com 16 anos. Veja o pronunciamento: 


(fonte: YouTube)

* Se você tiver dificuldade em visualizar  no celular, clique em "ver versão para a web" que aparece ao pé da página do blog.